segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Produção Musical

Produção Musical 
Materia exibida no site: www.ilankriger.net

Caia na real: Nós nascemos djs, mas não produtores musicais

Muitos de nós desde criança, desenvolvemos a prática de selecionar músicas,  mas para ser produtor musical (desculpa se eu vou te desanimar), vai ser preciso desenvolver uma série de conhecimentos em: Hardware, Software, Teoria musical, Percepção rítmica, Sintetizadores, Engenharia de áudio, Composição, Mixagem, Masterização, Mercado e marketing. Não ter conhecimento de apenas um destes assuntos pode ser sinônimo de fracasso.

É por esse motivo que alguns artistas começam a se enveredar por esse caminho e logo param. Um curso de produção musical pode ajudar muito neste estágio, pois em  relativamente pouco tempo você vai ter uma visão geral de todas as ferramentas necessárias para desenvolver esta arte.
Por onde eu começo?

Estúdio de produção musical

    * Set-up básico


 Você vai precisar do hardware (computador) e software (sequenciador e plug-ins) bem como placa e caixas de som.

    * Hardware (Computador, placa de som, sintetizadores, monitores de referência):

Computador: Vá com calma, muitas pessoas saem correndo comprando tudo o que vêem pela frente, mesmo não sabendo o porquê. Provavelmente o computador que você usa para acessar a internet serve para iniciar os seus estudos.

Placa de som: A sua placa on-board (a que vem com o computador) pode ser uma boa alternativa para as suas primeiras experiências, se a sua idéia for gravar instrumentos acústicos e voz, vai ser inevitável um investimento em uma placa profissional.

Sintetizadores de hardware: Faz um bom tempo que os softwares vem ganhando qualidade igual aos hardwares com muita praticidade, é por isso que alguns estúdios anos atrás custavam milhares de reais e só cabiam em grandes salas e agora cabem no seu laptop.

Caixas de som: Para começar o seu 3 em 1 ou caixinhas de computador pode ser uma alternativa barata, com o tempo procure investir em monitores profissionais que tem uma resposta mais real.

    * Softwares (existem diversas opções de seqüenciadores, é nele que você vai compor, mixar e masterizar as suas músicas):

Ableton Live (Mac e Windows): mais voltado para a música eletrônica, com uma mecânica moderna. É o software que mais ganha adeptos atualmente.
Cubase (Mac e Windows): Software robusto, presente em muitos estúdios, os efeitos e sintetizadores nativos poderiam ser melhores mas a qualidade geral é excelente.Frul Fruit Loops (Mac e Windows): Faz a cabeça de muitos produtores de Hip-Hop
Reason (Mac e Windows): Software que recria um estúdio analógico dentro do seu computador.
Logic (Mac): É o software utilizado por alguns dos melhores produtores musicais, tem uma mecânica complicada de ser entendida e aplicada, mas que tem ótima qualidade final.

Sintetizadores e Plug-Ins: O primeiro passo, é começar a conhecer e desvendar os instrumentos e processadores de efeitos nativos do seu sequenciador. Só depois você deve adquirir novos sintetizadores e plug-ins para aumentar o seu arsenal sônico.

    * Teoria musical e percepção rítmica



Você consegue fazer música sem conhecer profundamente essa dupla, mas essa área não tão difícil como parece, em algumas poucas aulas esses conceitos podem acelerar a sua caminhada.

    * Composição

Um exercício que eu sempre recomendo é o de escutar uma música analisando todos os seus elementos. Isso vai te dar uma idéia geral de como mudanças de timbre, notas, modulação e tudo o que dá vida para a música acontece.

    * Mixagem e Engenharia de áudio

Esse campo é bem complicado, muitas vezes nesta área menos é mais. Muitos produtores (principalmente os europeus) deixam esta parte para um profissional especializado, eu aconselho que você também domine essa arte para poder criar mais sem precisar pagar para um terceiro. Infelizmente no Brasil não existe nenhum profissional especializado neste tipo de serviço.

    * Mercado e Marketing

Muitos começam a divulgar suas músicas antes de ter um nível profissional, no início concentre-se em melhorar a sua técnica para depois começar a comercializar. Com o tempo você deve começar a produzir menos e divulgar mais.
Faça diferente para fazer melhor

Seja diferente

Você vai precisar atingir um nível excelente para conseguir que os Djs toquem suas músicas, esse patamar vai demorar um tempo para ser atingido. Mas existe um atalho.

O Brasil desde Carmem Miranda e a Bossa Nova é sinônimo de boa música no exterior, não vejo nenhum motivo para nós ficarmos imitando os europeus em nossas produções. Eles na verdade esperam que os brasileiros como bons musicistas tragam as suas raízes a tona.


Sendo o criador de um novo gênero, você será visto como um ícone desta cena e não apenas como um coadjuvante ou mero espectador de um mercado que já existe a um bom tempo como o House,Hip Hop,Drum Bass, Techno e Trance.

Cursos de produção musical



Eu indico como a forma mais rápida de aprendizado, um curso de produção musical, nele você vai ganhar experiência muito rápido, pois alguém com certeza já teve os mesmos problemas que você vai ter sozinho, esse alguém (seu futuro instrutor) já tem as respostas. Ao entrar em uma turma você vai poder também aprender com os outros alunos e quem sabe encontrar parceiros para produções, selos ou projeto de Live Pa.Você vai precisar do hardware (computador) e software (sequenciador e plug-ins) bem como placa e caixas de som.

Segue uma dica muito util a quem quer se aventurar nessa area, o site Magesy dispinibiliza uma infinidade de  Rifs, Samplers, Wave, entre outros tantos Softwares de produção musical vale a pena o confere:

http://www.magesy.eu/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Talib Kweli – Gutter Rainbows

Talib Kweli acaba de lançar seu novo trabalho Gutter Rainbows que é o sucessor de “Ear Drum“, de 2007, o álbum tem boa qualidade afinal estamos falando de Talib seu flow continua impecável, assim como seus convidados, nas rimas, vem Jean Grae, Sean Price e Chance Infinite. Na produção: Ski Beatz, Oh No, Marco Polo (Sem comentários), S1, M-Phazes, 88 Keys entre outros. Boa pedida como sempre afinal Talib sempre traz álbuns de boa qualidade e esse não é diferente.

www.myspace.com/talibkweli
www.yearoftheblacksmith.com


01. After The Rain
02. Gutter Rainbows
03. So Low
04. Palookas (ft. Sean Price)
05. Mr. International (ft. Nigel Hall)
06. I’m On One
07. Wait For You (ft. Kendra Ross)
08. Ain’t Waiting (ft. Outasight)
09. Cold Rain
10. Friends & Family
11. Tater Tot
12. How You Love Me (ft. Blaq Toven)
13. Uh Oh (ft. Jean Grae)
14. Self Savior (ft. Chace Infinite)

Gramatik – No Shortcut

Estamos de volta, e daquele jeito a paulada sonora desta vez fica por conta do esloveno Gramatik e o álbum “No Shortcuts” com beats destruidores coisa apocalíptica mesmo pegue o hip hop misture o dubstep e o breakbeat, a partir dai o álbum flui num som pesadíssimo. Só uma dica os samplers são meros coadjuvantes o produtor colocou os synths como protagonistas principais, com timbres pesados de bateria. Com produções complexas que exploram ao máximo sonoridades rap, dubstep e varias outras sonoridades. Só mais uma ressalva se você é cardíaco nem ouça que o som acelera os batimentos.

www.myspace.com/gramatik
www.facebook.com/gramatik


Down......

01. No Shortcuts
02. Day Of The So Called Glory
03. Who Got Juice
04. Liquified
05. Never That Easy
06. Take It Back
07. Blood Ties
08. I Really Do Believe
09. Defying Gravity
10. The Night Hawk
11. Step 007
12. The Uprising
13. Damage Intended
14. Red Baron Of WW3
15. To Get By

sábado, 15 de janeiro de 2011

Teddy Presberg - Outcries From A Sea Of Red remixed vol. 2 (2010)

A música de Teddy Presberg tem outra característica importante: é ecologicamente correta. Sua turnê é livre do gás do efeito de estufa, o segundo álbum de Remix vem com participações de: Doctormusic Project, Leon,Bmd,e Afternoons in Stereo, mantendo o mesmo Groove do álbum anterior, Teddy já dividiu o palco com outros grandes mestres do violão atual, como David Fuze , Fareed Haque, e John Scofield, o resultado desse segundo álbum vai agradar a quem gosta da mistura entre o Soul e o Funk moderno, leia mais nos comentários.

http://www.myspace.com/teddypresberg


01. 4gallon (doctormusic project remix) 05:04
02. bellas boogaloo (leon remix) 05:01
03. juicy peach (bmd remix) 05:05
04. outcries from a sea of red (afternoons in stereo remix) 07:25
05. timebomb (funky destination remix) 04:43
06. timebomb (broken soul remix) 05:33

Teddy Presberg - Outcries From A Sea Of Red remixed vol. 1 (2010)

Muitas vezes comparado a músicos de jazz, soul, funk, como Grant Green e Eddie Harris, e se você também ouve artistas como The White Stripes vai logo perceber a influência deles no som de Teddy. Sua música é bem feita, sempre evoluindo, Teddy é conhecido por falar sua própria língua, na guitarra. Ele não é chamativo com seus solos. Ele pode tocar apenas uma nota, e com essa nota, você sabe exatamente o que significa. Teddy joga pelo momento, nunca se repete, o que eu vou postar aqui são dois álbum de Remix, o primeiro é: Teddy Presberg - Outcries From A Sea Of Red remixed vol. 1 (2010), com versões de: Timewarp inc, Niles Philips, Quasamodo`s, entre outros, leia os comentários dessa postagem.

www.myspace.com/teddypresberg


01. bella`s boogaloo (timewarp inc. in dub remix) 06:08
02. passion (niles philips remix) 05:38
03. thanks maw (atfunk remix) 05:20
04. nancy (quasamodo`s dubbed mix) 03:59
05. nancy (trotter remix) 03:54
06. beyond busted (medras remix) 03:58

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ANNIVERSARY SPECIAL COMPILATION – 2011

O selo Anarchy in the funk está disponibilizando para download grátis uma compilação em comemoração aos seus 3 anos.
Criado em janeiro de 2008 pelos DJs e produtores Br Groove, Punkyhead e Marcelo K2, Anarchy in the Funk é o primeiro selo do Brasil destinado exclusivamente às batidas quebradas. Breaks, electro, funk, hip hop, trip hop, downtempo, dubstep, 2step, drum’n’bass e todas as vertentes do breakbeat estão em destaque. Artistas nacionais, internacionais, renomados e novos talentos participam com lançamentos, remixagens, compilações e mixtapes. Com o intuito de agregar ao cenário eletrônico e varrer de vez toda a mesmice e tendência que monopolizou e enraizou o movimento atual, o selo Anarchy in the Funk se propõe a apresentar novos artistas, estilos e vertentes. Sneak Thief, Cosmic Force, Manasyt, Radical G, Chris Radium, E.F.O. (The Electric Funk Orchestra), Sebastian Rivas, Vector Renegade, BKR, André Motta, Urban Frequency, Br Groove, Nedu Lopes, Marcio Mouse, K Marx, Viper Brkz, Marcelo K2 e Punkyhead são alguns dos artistas que já participaram dos diversos releases que estão disponíveis nas principais lojas virtuais do gênero. Segmentar é criar opções e gerar opiniões. Pesquise, se informe, cultive a música como estilo de vida.


Down.....

01 – Punkyhead – Over There (anarchy013)
02 – André Motta – This is Electro (anarchy012)
03 – Marcelo K2 – Legoelectro (anarchy001)
04 – Br Groove & Punkyhead – Reservoir Dogs (anarchy001)
05 – Chris Radium – Twisted Love (anarchy004)
06 – André Motta – Important Message (anarchy012)
07 – Br Groove & Punkyhead feat. G Souza – Sonic Station (anarchy010)
08 – Fabio F – Wrong Things (anarchy015)
09 – Viper Brkz – Fucka (anarchy002)
10 – Br Groove & Punkyhead – Badman Rockers (anarchy001)
11 – Marcio Mouse – Momiento (anarchy006)
12 – Urban Frequency & K Marx – Faith (anarchy008)

Black Soul Brothers


educadorafm.uol.com.br/rota91

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Lobão versus Transa Louca

Opinião pra quem conhece de musica sem precisar ser alienado pelos sons que são feitos comercialmente,vale a pena ouvir essa enquete...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Chora ai vai......

A Panasonic, grupo japonês que controla a Technics, uma das mais tradicionais marcas de equipamentos profissionais para Djs, anunciou no dia 02/10/2010 que a empresa deverá encerrar suas atividades no final de 2010.
Já havia rumores sobre isso desde o final do ano passado, além de, obviamente, haver um consenso de que os toca-discos perderam muito espaço com a chegada dos cdjs e ainda mais com o crescimento do mercado de vendas digital.
Dois motivos foram apontados pela empresa japonesa como decisivos: O primeiro é o declínio de 85% nas vendas do equipamento nos últimos dez anos e o segunda é a falta de disponibilidade de peças que compunham os equipamentos, uma vez que os fornecedores dos componentes entraram em crise junto com o mercado. O anúncio marca o fim de uma era dominada pela empresa e a famosa série de turntables SL, presentes no mercado profissional há quase quarenta anos.
Leia o pronunciamento oficial da Panasonic:
“Em relação aos produtos toca-discos analógicos, temos de informar nossa decisão de encerrar o negócio ainda este ano, infelizmente. A seguir apresentamos as razões que nos fizeram chegar a esta conclusão.


1) Desde o início da última década, nossas vendas de toca-discos têm diminuido drasticamente. É quase um quinto das vendas em comparação com há 10 anos
2) Muitas partes fundamentais não estão mais disponíveis, como alguns de nossos fornecedores pararam a produção, e alguns já interromperam a sua atividade. E há um risco da produção de algumas peças-chave que estão disponíveis atualmente poderem ser interrompidas de repente, porque essas partes hoje são produzidas apenas para nossos toca-discos. Nesse caso, não podemos produzir os produtos já pedidos. Nós vamos interromper a produção com antecedência, a fim de evitar o pior. ”
Muitos simplesmente “culpam” o mercado digital e as novas tecnologias (computadores, controladores) pelo declínio do vinyl na pista, mas precisamos entender a nova realidade da música eletrônica para julgar o que ocorre. Primeiramente, a música eletrônica, devido ao barateamento e simplificação de sua produção, da identidade com nossos tempos guiados pela percepção sensorial e até mesmo devido à estagnação dos estilos musicais tradicionais, representa hoje um meio em crescimento exponencial.
Com esse crescimento, surgem novos produtores e DJs a todo tempo, ávidos pelo sucesso profissional imediato e sem tempo e dinheiro para competir com os profissionais já atuantes. Além disso, tocar com vinyl exige muita prática, concentração e experiência, havendo ainda o risco do dj dar uma sambada por um erro mínimo. Os meios digitais “resolveram” esses problemas. Hoje é possível comprar dez ou vinte músicas pelo preço de um disco apenas.
Também é possível fazer um Live Pa sem nenhuma prática, mesmo que nada seja feito ao vivo e apenas seja apertado um botão. Também tem a pesquisa musical… Os DJs que tocam com vinys precisam de muita paciência para escolher novidades, ouví-las, e ainda que a pesquisa seja feita em um site, as opções são infinitamente inferiores à sites como o beatport. É assim que surgem os DJs “top 10″, que compram as músicas mais baixadas e acabou. Mas surgem também DJs que pesquisam e conhecem um novo artista a cada clique, devido às inúmeras opções disponíveis.
Por muito tempo o vinyl foi padrão pela qualidade inalcansável. Os puristas dizem que ainda é assim, mas eu não acredito nisso. A qualidade de uma música pode ser a melhor possível mesmo ela sendo apenas um pequeno arquivo.


O que não pode ser negado é a proximidade do DJ com a música tocada através do vinyl. Colocar a agulha no disco, arrumar a sincronização com as próprias mãos, variar a afinação para mudar a velocidade, empurrar o disco ao invés de apertar o play, enfim, colocar as mãos naquilo que é quase abstrato, que se espalha pelo ar… Isso não tem preço e não tem comparação. Com um disco, não existe um DJ falso, não existe encenação, ou sabe ou, literalmente, dança.
Não há dúvida que os DJs perderam muito prestígio sem os discos. Produtores mundialmente famosos, como Deadmau5, afirmam sem pensar duas vezes que os DJs fazem fama com a música e talento dos outros. Uma pena. É cuspir no prato que comeu, ou pior, no berço que nasceu… Claro, isso também é fruto de muitos “DJs”  que apenas apertam o botão e posam para foto. Saudades teremos um dia, quando toca-discos serão relíquias super valorizadas e as máquinas os verdadeiros DJs (já temos?).

BOCADA FORTE - Entrevista E.M.I.C.I.D.A

Um dos mais badalados MCs brasileiros da atualidade conta que quer estudar música para começar a formatar seu primeiro álbum, fala sobre seus planos pessoais e as perspectivas do Laboratório Fantasma. "O céu já foi o limite, e a coisa agora pode ser mais, bem mais", revela Emicida, que também comenta assuntos polêmicos - como as críticas e ofensas que tem recebido e aproveita para rebater, a suposta "crise" no rap e o uso da internet no hip-hop, entre outros assuntos..
Para ler a materia na integra acesse: centralhiphopcom.br

www.myspace.com/emicida



(CHH): Você já fez shows em vários Estados e chegou aos grandes veículos de comunicação. Por que a opção de lançar mais uma mixtape, e não um álbum?
Emicida: Na cabeça das pessoas, eu já sou extremamente famoso, mas não é porque eu realmente seja: é porque todos se condicionaram a pensar pequeno. Temos obviamente que valorizar as conquistas pequenas, mas não podemos nos esquecer das grandes metas, dos projetos de vida, das coisas que são construídas ao longo do tempo, e minha carreira é uma delas. Sinto que precisava dizer algumas coisas que não quero que estejam no meu álbum oficial, e que se eu lançasse um álbum hoje ele não seria ouvido pelo tanto de pessoas que gostariam de um álbum como o meu. Então, o formato de mixtape cai muito bem neste contexto: consigo alimentar a cena, principalmente do rap, e rodar o país para expandir meu público e meus contatos, construindo uma rede híbrida que, futuramente, me ajude a levar meu álbum a todos os que desejam ou se identificariam com este tipo de música. Fora o fato de mixtapes serem rápidas: um beatmaker me manda uns beats, eu tenho algumas ideias, gravo, e já era. Quero construir um álbum detalhadamente. Ainda não é o momento do álbum.

CHH: Mas já existe o conceito do álbum ou alguma coisa gravada? O que você pode adiantar sobre ele?
Emicida: Ainda não tenho previsão. Estou estudando para poder botar as ideias no papel. Se Deus quiser, começo a fazer aula de música ainda neste ano, mas posso adiantar que quero algo bem pautado na música do Brasil, sem ser rap com cavaco, bumbo, caixa e sample. Tenho a ambição de dar continuidade à história da música brasileira que nos dá orgulho. Não vai ser fácil, mas eu não espero que seja. Acho que tenho potencial pra tentar e conseguir, e tenho pessoas comigo que podem fazer isso acontecer também. Estou ansioso para começar isso...

CHH: Qual é a grande meta do Leandro e qual é a grande meta do Emicida?
Emicida: Tudo é pouco, tudo é menos do que realmente poderia ser. Com este pensamento, me desligo da ideia de ter uma meta. Vejo ela como uma coisa tão distante que nem sei dizer qual é, mas posso dizer que sou ambicioso como poucas pessoas têm coragem de admitir que são. Digamos que o céu já foi o limite, e a coisa agora pode ser mais, bem mais. Precisamos ter canais de TV, rádios, revistas e sites, que sejam bons e sejam nossos. Se eu conseguir construir essas coisas, o que acho bem possivel, por que não?

CHH: Que outras ações virão pela frente além do lançamento de Emicídio?
Emicida: Vou trabalhar esta mixtape. Uma coisa de cada vez. Com certeza irão rolar videoclipes - já estamos finalizando um roteiro, mas tem muitas ideias para vídeos e uma pequena estrutura disponível. Sobre produtos, também vamos ter bastante coisa. Tem esse lance das camisetas, gosto da ideia de existir uma coisa voltada para ´toy art`, com o personagem que ilustrou a primeira mixtape [Pra Quem Já Mordeu um Cachorro por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe], mas ainda estou trabalhando esse pensamento, avaliando custos e formas de produzir. A gente conseguiu finalizar o filme Disseminando Ideias e Influenciando Pessoas, que logo menos estará nas ruas. A rapaziada já pode até conferir alguns teasers dele, ficou bem legal o documentário, simples pra caramba e sem muita firula, direto. Quero concluir um projeto de alguns desenhos animados que estão em aberto com uns amigos e umas histórias em quadrinhos também, tudo doideira da minha cabeça. Como se o rap por si só não desse trabalho (risos)...

CHH: O Laboratório Fantasma também já anuncia a mixtape Caos Pessoal, do rapper AXL, de Jacareí (SP). Quais são os artistas que compõem o Laboratório Fantasma atualmente e que outros lançamentos estão previstos?
Emicida: Tenho uma identificação de postura com o AXL há muito tempo. Ele é caladão, na dele, olha mais do que fala, e isso é muito bom. Tá fazendo o corre dele no sapatinho, num campo menor e sem o auxílio das batalhas de freestyle tá fazendo uma caminhada parecida com a minha. A evolução musical dele tambem é notável, e no próximo trampo ele vai chegar mais cabreiro ainda, cada vez mais. Por termos essa identidade acabamos nos aproximando e a Laboratório Fantasma entra como parceira no lançamento da mixtape dele. Não podemos dizer que estamos "lançando" o AXL porque quem está fazendo todo o corre é ele mesmo, com o pessoal dele. Mas temos algumas coisas aqui que podem servir pro trabalho dele e creio que esta proximidade vai permitir que a gente se conheça melhor no campo profissional de execução de trabalho, e afine as coisas para termos uma participação mais efetiva no próximo trabalho dele. Tenho alguns artistas próximos de mim hoje, pessoas que mandam demos e mostram trabalhos bons. Mas nosso catálogo para 2010 vai fechar as portas aí mesmo, com Emicídio e Caos Pessoal. Não vai dar tempo de fazer mais nada depois que isso for pra rua - quase não deu tempo de fazer essas...

Black Soul Brother

Timewarp inc - Kotzak (2010)

E quem deu as caras novamente em 2010 foi Timewarp com o EP: KOTZAK, após um longo período de trabalho duro e muitos remixes no ano passado, voltou à pista com uma nova canção. A idéia original nasceu de uma faixa com instrumentos ao vivo gravado durante as sessões de estudo, e acrescentado a isso batidas quebradas, funky, vocal, soul, blues, e também com o som do violino, linhas de solos de flauta e saxofone, riffs de guitarra e mais duas versões (original e dub). Este é o primeiro EP do Timewarp inc para a nova temporada.

www.myspace.com/timewarpinc
www.timewarpmusic.org



1. Kotzak
2. Kotzak (Instrumental)
3. Kotzak (Dub Edit)
4. Kotzak (Dub Instrumental Edit)
5. Kotzak (BigM Remix)

Criolo Doido - Grajauex e Subirusdoistiozin

O rap no ano de 2010. Produzido por Daniel “Ganjaman” Takara, do Instituto, e Marcelo Cabral, o vinil traz a conhecida “Grajauex” repaginada e a novidade, Subirusdoistiozin.Kléber Gomes é humilde e batalhador, além de carismático. Mas seu diferencial é a verdade e o sentimento em suas rimas, coisa que pouco MC consegue transparecer. Encantou o público na meia hora de apresentação que fez na Matilha Cultural junto de DanDan, seu parceiro (e amigo) de organização na Rinha dos MC’s e contou com o DJ Marco nas pickups.Leia a Materia na integra no Per Raps.
www.myspace.com/criolomc



01 Grajauex
02 Subirusdoistiozin

Big M Bootie - vo 1

De volta a ativa se tão com saudades de mim to aqui de novo, a parada é a seguinte para quem acompanha o blog sabe que sempre rola a resenha dos discos aqui postados, mas nesse caso vou ficar devendo pois o que segue abaixo são 9 discos do Big M Productions, que apresenta um projeto de breakbeat e  breakfunk, feito para pista com batidas rapidas, o selo vem do Reino Unido, vamos classifica-los como os T-Rex desse estilo no Reino Unido, o sons vem com levantadas no nível de Nu-Funk moderno. Perfeito para balançar na noite de sábado.

www.myspace.com/bigmdope


Down....

01. California Soul
02. In The Midnight Hour
03. Come In Love
04. Bongo Pimp Up

Big M Bootie - vol 2

www.myspace.com/bigmdope


Down....

01. Dance Dance Dance
02. Berlin
03. Outisde Chance
04. Kilario

Big M Bootie - vol 3

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. Believe
02. Ttown
03. Your Thing
04. Explain

Big M Bootie - vol 4

www.myspace.com/bigmdope


Down....

01. History
02. Crazy lazy
03. Mercy beats
04. S O S

Big M Bootie - vol 5

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. Our Funky Presentation
02. All Over Now
03. Hard Days Mashup
04. KC Shuffle

Big M Bootie - vol 6

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. I Like It Like That
02. Another Preacherman
03. The Day Of Action
04. I Need A Rehab

Big M Bootie - vol 7

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. Mashup Revolution
02. Spy Action
03. In New York City
04. A Hippie Happy End

Big M Bootie - vol 8

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. Run 'N' Hide
02. Supafly
03. Burnin Boogaloo
04. Hot Cowgirl

Big M Bottie - vol 9

www.myspace.com/bigmdope


Down.....

01. Danger Dope
02. Diggin The Free Mind
03. Some Sort Of Soul Bomb
04. The Taxman

sábado, 1 de janeiro de 2011